terça-feira, 9 de setembro de 2014
Dicas de como ajudar seu aluno autista na escola
Para um sucesso maior, as tarefas complicadas devem ser quebradas em pequenas partes.
Não apresente ao aluno atividades longas. Por exemplo, se o exercício precisa que o aluno escreva 10 sentenças, comece com duas. Simplifique atividades desafiadoras e abstratas. Transforme questões subjetivas em questões de múltipla escolha.
Use material visual para fazer com que a atividades pareçam mais concretas.
Use cartões para resumir os passos para a realização de tarefas ou as atividades da agenda diária.
Ofereça intervalos para exercícios físicos e limite o tempo necessário para a atividade. Isso ajuda as crianças que têm dificuldade para reter a atenção.
Horários visuais ajudam na noção do tempo e no controle da ansiedade e na administração da tolerância.
Use a regra 80/20. Toda vez que começar um dia de atividades, comece com atividades mais fáceis (80%) e que não causarão problemas disruptivos e de desestruturação de ambiente. A criança fica mais confortável em sala e mais confiante. Os 20% de tarefas mais difíceis devem ser usados ou no final da sessão ou intercalada com as tarefas mais fáceis. Isso vai depender, logicamente, de cada criança.
Com essa estrutura, é criada confiança e motivação para o trabalho. Se a criança começar o dia de trabalho com atividades além de seu potencial, pode desenvolver um senso de que não é capaz. Use comandos simples, com poucas palavras e seja direto.
Apresente escolhas. Sempre. Toda criança se sente mais à vontade com seu horário de tarefas quando pode escolher ou a ordem das tarefas ou que tipo de atividade quer realizar.
Na hora do recreio, devem ser reforçadas as regras de convivência, comorespeito aos amigos e tolerância, não se permitindo bullying.
Usar um rodízio de amigos para o recreio pode ser uma estrategia eficiente. A responsabilidade é dividida com todos e os amigos podem ser orientados a ajudar diretamente com as regras sociais.
Deixe permitido para o aluno uma área na escola em que ele possa ficar sozinho e fazer o que gosta. Existem pessoas que defendem a liberdade da criança, onde ela possa ficar relaxada, fazendo os movimentos repetitivos que gosta, como se estivesse extravasando. Eu pessoalmente não gosto. Se estamos trabalhando para que a criança seja incluída e que tenha mais amizades e um relacionamento melhor com seus colegas, os movimentos repetitivos não são adequados porque não socializam e podem, muitas vezes, assustar os colegas. Todas as cartas devem ser usadas para que a criança seja redirecionada e não faça os movimentos.
Uma ideia interessante é criar, dentro da própria escola, clubes de jogos, de computação, de música para que as crianças possam escolher o que fazer durante o recreio. Os clubes seriam supervisionados por um adulto e as crianças poderiam fazer o que gosta, falar do que gosta etc.
Estrategias de redirecionamento e o que a criança não pode fazer e o que ela pode fazer devem ser distribuídas para todos os profissionais que lidam com ela.
Refeitórios e áreas de lanche podem ser extremamente estressantes para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Muito barulho não só de coisas sendo arrumadas, mas vozes de crianças, arrastar de cadeiras, etc. Tente se imaginar no lugar de uma criança que é sensível demais e pode ouvir sons mais altos que você. Seja flexível em relação a tempos e dificuldades. Visite com a criança o lugar antes, vazio, para que ela visualize onde fica a comida, onde pode sentar, e o que vai acontecer. Isso diminue a ansiedade e minimiza problemas de comportamento.
Dar a criança um brinquedo para aliviar a tensão em alguns momentos é ótimo. Em qualquer situação que você possa desestressar a criança, leve alguma coisa que ela goste de segurar ou uma esponja ou bola para apertar, um brinquedo com luz e/ ou água para que ela fique olhando. Isso pode minimizar possíveis problemas.
Lembre-se de que as crianças com TEA não vão necessariamente aprender com as outras crianças.Mas elas surpreendem sempre!!!
Dicas para professores
DICAS DE COMO AJUDAR SEU ALUNO AUTISTA NA ESCOLA
Para um sucesso maior, as tarefas complicadas devem ser quebradas em pequenas partes.
Não apresente ao aluno atividades longas. Por exemplo, se o exercício precisa que o aluno escreva 10 sentenças, comece com duas. Simplifique atividades desafiadoras e abstratas. Transforme questões subjetivas em questões de múltipla escolha.
Use material visual para fazer com que a atividades pareçam mais concretas.
Use cartões para resumir os passos para a realização de tarefas ou as atividades da agenda diária.
Ofereça intervalos para exercícios físicos e limite o tempo necessário para a atividade. Isso ajuda as crianças que têm dificuldade para reter a atenção.
Horários visuais ajudam na noção do tempo e no controle da ansiedade e na administração da tolerância.
Use a regra 80/20. Toda vez que começar um dia de atividades, comece com atividades mais fáceis (80%) e que não causarão problemas disruptivos e de desestruturação de ambiente. A criança fica mais confortável em sala e mais confiante. Os 20% de tarefas mais difíceis devem ser usados ou no final da sessão ou intercalada com as tarefas mais fáceis. Isso vai depender, logicamente, de cada criança.
Com essa estrutura, é criada confiança e motivação para o trabalho. Se a criança começar o dia de trabalho com atividades além de seu potencial, pode desenvolver um senso de que não é capaz. Use comandos simples, com poucas palavras e seja direto.
Apresente escolhas. Sempre. Toda criança se sente mais à vontade com seu horário de tarefas quando pode escolher ou a ordem das tarefas ou que tipo de atividade quer realizar.
Na hora do recreio, devem ser reforçadas as regras de convivência, comorespeito aos amigos e tolerância, não se permitindo bullying.
Usar um rodízio de amigos para o recreio pode ser uma estrategia eficiente. A responsabilidade é dividida com todos e os amigos podem ser orientados a ajudar diretamente com as regras sociais.
Deixe permitido para o aluno uma área na escola em que ele possa ficar sozinho e fazer o que gosta. Existem pessoas que defendem a liberdade da criança, onde ela possa ficar relaxada, fazendo os movimentos repetitivos que gosta, como se estivesse extravasando. Eu pessoalmente não gosto. Se estamos trabalhando para que a criança seja incluída e que tenha mais amizades e um relacionamento melhor com seus colegas, os movimentos repetitivos não são adequados porque não socializam e podem, muitas vezes, assustar os colegas. Todas as cartas devem ser usadas para que a criança seja redirecionada e não faça os movimentos.
Uma ideia interessante é criar, dentro da própria escola, clubes de jogos, de computação, de música para que as crianças possam escolher o que fazer durante o recreio. Os clubes seriam supervisionados por um adulto e as crianças poderiam fazer o que gosta, falar do que gosta etc.
Estrategias de redirecionamento e o que a criança não pode fazer e o que ela pode fazer devem ser distribuídas para todos os profissionais que lidam com ela.
Refeitórios e áreas de lanche podem ser extremamente estressantes para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Muito barulho não só de coisas sendo arrumadas, mas vozes de crianças, arrastar de cadeiras, etc. Tente se imaginar no lugar de uma criança que é sensível demais e pode ouvir sons mais altos que você. Seja flexível em relação a tempos e dificuldades. Visite com a criança o lugar antes, vazio, para que ela visualize onde fica a comida, onde pode sentar, e o que vai acontecer. Isso diminue a ansiedade e minimiza problemas de comportamento.
Dar a criança um brinquedo para aliviar a tensão em alguns momentos é ótimo. Em qualquer situação que você possa desestressar a criança, leve alguma coisa que ela goste de segurar ou uma esponja ou bola para apertar, um brinquedo com luz e/ ou água para que ela fique olhando. Isso pode minimizar possíveis problemas.
Lembre-se de que as crianças com TEA não vão necessariamente aprender com as outras crianças.Mas elas surpreendem sempre!!!
Para um sucesso maior, as tarefas complicadas devem ser quebradas em pequenas partes.
Não apresente ao aluno atividades longas. Por exemplo, se o exercício precisa que o aluno escreva 10 sentenças, comece com duas. Simplifique atividades desafiadoras e abstratas. Transforme questões subjetivas em questões de múltipla escolha.
Use material visual para fazer com que a atividades pareçam mais concretas.
Use cartões para resumir os passos para a realização de tarefas ou as atividades da agenda diária.
Ofereça intervalos para exercícios físicos e limite o tempo necessário para a atividade. Isso ajuda as crianças que têm dificuldade para reter a atenção.
Horários visuais ajudam na noção do tempo e no controle da ansiedade e na administração da tolerância.
Use a regra 80/20. Toda vez que começar um dia de atividades, comece com atividades mais fáceis (80%) e que não causarão problemas disruptivos e de desestruturação de ambiente. A criança fica mais confortável em sala e mais confiante. Os 20% de tarefas mais difíceis devem ser usados ou no final da sessão ou intercalada com as tarefas mais fáceis. Isso vai depender, logicamente, de cada criança.
Com essa estrutura, é criada confiança e motivação para o trabalho. Se a criança começar o dia de trabalho com atividades além de seu potencial, pode desenvolver um senso de que não é capaz. Use comandos simples, com poucas palavras e seja direto.
Apresente escolhas. Sempre. Toda criança se sente mais à vontade com seu horário de tarefas quando pode escolher ou a ordem das tarefas ou que tipo de atividade quer realizar.
Na hora do recreio, devem ser reforçadas as regras de convivência, comorespeito aos amigos e tolerância, não se permitindo bullying.
Usar um rodízio de amigos para o recreio pode ser uma estrategia eficiente. A responsabilidade é dividida com todos e os amigos podem ser orientados a ajudar diretamente com as regras sociais.
Deixe permitido para o aluno uma área na escola em que ele possa ficar sozinho e fazer o que gosta. Existem pessoas que defendem a liberdade da criança, onde ela possa ficar relaxada, fazendo os movimentos repetitivos que gosta, como se estivesse extravasando. Eu pessoalmente não gosto. Se estamos trabalhando para que a criança seja incluída e que tenha mais amizades e um relacionamento melhor com seus colegas, os movimentos repetitivos não são adequados porque não socializam e podem, muitas vezes, assustar os colegas. Todas as cartas devem ser usadas para que a criança seja redirecionada e não faça os movimentos.
Uma ideia interessante é criar, dentro da própria escola, clubes de jogos, de computação, de música para que as crianças possam escolher o que fazer durante o recreio. Os clubes seriam supervisionados por um adulto e as crianças poderiam fazer o que gosta, falar do que gosta etc.
Estrategias de redirecionamento e o que a criança não pode fazer e o que ela pode fazer devem ser distribuídas para todos os profissionais que lidam com ela.
Refeitórios e áreas de lanche podem ser extremamente estressantes para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Muito barulho não só de coisas sendo arrumadas, mas vozes de crianças, arrastar de cadeiras, etc. Tente se imaginar no lugar de uma criança que é sensível demais e pode ouvir sons mais altos que você. Seja flexível em relação a tempos e dificuldades. Visite com a criança o lugar antes, vazio, para que ela visualize onde fica a comida, onde pode sentar, e o que vai acontecer. Isso diminue a ansiedade e minimiza problemas de comportamento.
Dar a criança um brinquedo para aliviar a tensão em alguns momentos é ótimo. Em qualquer situação que você possa desestressar a criança, leve alguma coisa que ela goste de segurar ou uma esponja ou bola para apertar, um brinquedo com luz e/ ou água para que ela fique olhando. Isso pode minimizar possíveis problemas.
Lembre-se de que as crianças com TEA não vão necessariamente aprender com as outras crianças.Mas elas surpreendem sempre!!!