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domingo, 2 de novembro de 2014

Bom Já faz 3 meses que meu filho mudou de escola, ficou com uma professora auxiliar por um mês, e depois foi trocado como foi combinado, mais essa mudança trouxe um pouco de agressividade verbal ao meu filho pois ao meu ponto de vista para ele foi como se ele estivesse sendo punido.
Aviamos combinado que essa transição seria aos poucos mais não foi o que aconteceu e ainda no ultimo dia com a professora que ele estava ele brigou com ela, não sabemos se ele estava irritado por causa de um dente mole, ou se era porque a professora estava com o cabelo preso, pois na segunda ele pediu desculpas a ela e disse que não havia gostado do cabelo preso.
Foi combinado que ele sairia 10 minutos para o lanche para ver se ele comia e tbm não aconteceu.
Marcaram uma reunião com a coordenadora que por sinal uma pessoa muito cooerente e compreensivel, e revemos o que estava errado ao nosso ponto de vista.
No outro dia ele já se alimentou, o seu comportamento com a outra professora melhorou, e a coordenadora sugeriu que fizessem a avialiação dele através de videos se eu autorizaria.
Fui chamada na educação e me propuseram que ele faça novamente o primeiro ano, seria pela terceira vez, converser com a Maria Elisa e a tia e foram contra,  agora vou leva-las para conversar com as duas já que ele está alfabetizado,e vamos ver o que vai acontecer...

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Dicas de como ajudar seu aluno autista na escola





Para um sucesso maior, as tarefas complicadas devem ser quebradas em pequenas partes.

Não apresente ao aluno atividades longas. Por exemplo, se o exercício precisa que o aluno escreva 10 sentenças, comece com duas. Simplifique atividades desafiadoras e abstratas. Transforme questões subjetivas em questões de múltipla escolha.

Use material visual para fazer com que a atividades pareçam mais concretas.

Use cartões para resumir os passos para a realização de tarefas ou as atividades da agenda diária.

Ofereça intervalos para exercícios físicos e limite o tempo necessário para a atividade. Isso ajuda as crianças que têm dificuldade para reter a atenção.

Horários visuais ajudam na noção do tempo e no controle da ansiedade e na administração da tolerância.

Use a regra 80/20. Toda vez que começar um dia de atividades, comece com atividades mais fáceis (80%) e que não causarão problemas disruptivos e de desestruturação de ambiente. A criança fica mais confortável em sala e mais confiante. Os 20% de tarefas mais difíceis devem ser usados ou no final da sessão ou intercalada com as tarefas mais fáceis. Isso vai depender, logicamente, de cada criança.

Com essa estrutura, é criada confiança e motivação para o trabalho. Se a criança começar o dia de trabalho com atividades além de seu potencial, pode desenvolver um senso de que não é capaz. Use comandos simples, com poucas palavras e seja direto.

Apresente escolhas. Sempre. Toda criança se sente mais à vontade com seu horário de tarefas quando pode escolher ou a ordem das tarefas ou que tipo de atividade quer realizar.

 Na hora do recreio, devem ser reforçadas as regras de convivência, comorespeito aos amigos e tolerância, não se permitindo bullying.

Usar um rodízio de amigos para o recreio pode ser uma estrategia eficiente. A responsabilidade é dividida com todos e os amigos podem ser orientados a ajudar diretamente com as regras sociais.

Deixe permitido para o aluno uma área na escola em que ele possa ficar sozinho e fazer o que gosta. Existem pessoas que defendem a liberdade da criança, onde ela possa ficar relaxada, fazendo os movimentos repetitivos que gosta, como se estivesse extravasando. Eu pessoalmente não gosto. Se estamos trabalhando para que a criança seja incluída e que tenha mais amizades e um relacionamento melhor com seus colegas, os movimentos repetitivos não são adequados porque não socializam e podem, muitas vezes, assustar os colegas. Todas as cartas devem ser usadas para que a criança seja redirecionada e não faça os movimentos.
Uma ideia interessante é criar, dentro da própria escola, clubes de jogos, de computação, de música para que as crianças possam escolher o que fazer durante o recreio. Os clubes seriam supervisionados por um adulto e as crianças poderiam fazer o que gosta, falar do que gosta etc.

Estrategias de redirecionamento e o que a criança não pode fazer e o que ela pode fazer devem ser distribuídas para todos os profissionais que lidam com ela.

Refeitórios e áreas de lanche podem ser extremamente estressantes para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Muito barulho não só de coisas sendo arrumadas, mas vozes de crianças, arrastar de cadeiras, etc. Tente se imaginar no lugar de uma criança que é sensível demais e pode ouvir sons mais altos que você. Seja flexível em relação a tempos e dificuldades. Visite com a criança o lugar antes, vazio, para que ela visualize onde fica a comida, onde pode sentar, e o que vai acontecer. Isso diminue a ansiedade e minimiza problemas de comportamento.

Dar a criança um brinquedo para aliviar a tensão em alguns momentos é ótimo. Em qualquer situação que você possa desestressar a criança, leve alguma coisa que ela goste de segurar ou uma esponja ou bola para apertar, um brinquedo com luz e/ ou água para que ela fique olhando. Isso pode minimizar possíveis problemas.

Lembre-se de que as crianças com TEA não vão necessariamente aprender com as outras crianças.Mas elas surpreendem sempre!!!

Dicas para professores

DICAS DE COMO AJUDAR SEU ALUNO AUTISTA NA ESCOLA



Para um sucesso maior, as tarefas complicadas devem ser quebradas em pequenas partes.

Não apresente ao aluno atividades longas. Por exemplo, se o exercício precisa que o aluno escreva 10 sentenças, comece com duas. Simplifique atividades desafiadoras e abstratas. Transforme questões subjetivas em questões de múltipla escolha.

Use material visual para fazer com que a atividades pareçam mais concretas.

Use cartões para resumir os passos para a realização de tarefas ou as atividades da agenda diária.

Ofereça intervalos para exercícios físicos e limite o tempo necessário para a atividade. Isso ajuda as crianças que têm dificuldade para reter a atenção.

Horários visuais ajudam na noção do tempo e no controle da ansiedade e na administração da tolerância.

Use a regra 80/20. Toda vez que começar um dia de atividades, comece com atividades mais fáceis (80%) e que não causarão problemas disruptivos e de desestruturação de ambiente. A criança fica mais confortável em sala e mais confiante. Os 20% de tarefas mais difíceis devem ser usados ou no final da sessão ou intercalada com as tarefas mais fáceis. Isso vai depender, logicamente, de cada criança.

Com essa estrutura, é criada confiança e motivação para o trabalho. Se a criança começar o dia de trabalho com atividades além de seu potencial, pode desenvolver um senso de que não é capaz. Use comandos simples, com poucas palavras e seja direto.

Apresente escolhas. Sempre. Toda criança se sente mais à vontade com seu horário de tarefas quando pode escolher ou a ordem das tarefas ou que tipo de atividade quer realizar.

 Na hora do recreio, devem ser reforçadas as regras de convivência, comorespeito aos amigos e tolerância, não se permitindo bullying.

Usar um rodízio de amigos para o recreio pode ser uma estrategia eficiente. A responsabilidade é dividida com todos e os amigos podem ser orientados a ajudar diretamente com as regras sociais.

Deixe permitido para o aluno uma área na escola em que ele possa ficar sozinho e fazer o que gosta. Existem pessoas que defendem a liberdade da criança, onde ela possa ficar relaxada, fazendo os movimentos repetitivos que gosta, como se estivesse extravasando. Eu pessoalmente não gosto. Se estamos trabalhando para que a criança seja incluída e que tenha mais amizades e um relacionamento melhor com seus colegas, os movimentos repetitivos não são adequados porque não socializam e podem, muitas vezes, assustar os colegas. Todas as cartas devem ser usadas para que a criança seja redirecionada e não faça os movimentos.
Uma ideia interessante é criar, dentro da própria escola, clubes de jogos, de computação, de música para que as crianças possam escolher o que fazer durante o recreio. Os clubes seriam supervisionados por um adulto e as crianças poderiam fazer o que gosta, falar do que gosta etc.

Estrategias de redirecionamento e o que a criança não pode fazer e o que ela pode fazer devem ser distribuídas para todos os profissionais que lidam com ela.

Refeitórios e áreas de lanche podem ser extremamente estressantes para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Muito barulho não só de coisas sendo arrumadas, mas vozes de crianças, arrastar de cadeiras, etc. Tente se imaginar no lugar de uma criança que é sensível demais e pode ouvir sons mais altos que você. Seja flexível em relação a tempos e dificuldades. Visite com a criança o lugar antes, vazio, para que ela visualize onde fica a comida, onde pode sentar, e o que vai acontecer. Isso diminue a ansiedade e minimiza problemas de comportamento.

Dar a criança um brinquedo para aliviar a tensão em alguns momentos é ótimo. Em qualquer situação que você possa desestressar a criança, leve alguma coisa que ela goste de segurar ou uma esponja ou bola para apertar, um brinquedo com luz e/ ou água para que ela fique olhando. Isso pode minimizar possíveis problemas.

Lembre-se de que as crianças com TEA não vão necessariamente aprender com as outras crianças.Mas elas surpreendem sempre!!!

sábado, 2 de agosto de 2014

Alvaro começou os atendimentos na APAE da minha cidade, acho que era o que faltava, vão trabalhar a parte sensorial, pois é o que mais atrapalha em sua vida, devido a seletividade de alimentos, o barulho, cheiro, enfim os 5 sentidos todos muitos aguçadíssimos, na escola esta indo super bem, estão dando todo o suporte que ele nescessita, e o melhor entendendo as sua dificuldades.
Hoje ele ganhou um livro da tia que explica sobre a diferença de cor de cada uma achei muito legal, já que ele já questionou muito sobre isso, enfim acho que tudo está se encaixando,e dando certo



    
    


 
 Professora Rita está ajundando demais o Alvaro nessa nova etapa de sua vida!

sábado, 19 de julho de 2014


Bom o Alvaro começou na escola nova agora é municipal, fomos muito bem acolhidos, ele terá uma auxiliar com ele o tempo todo, no primeiro dia fiquei junto, mais de longe, ele ficou bem.
Chegando em casa a primeira coisa que ele disse:- Mamãe na minha classe tem 3 amigos da minha cor! comclusão ele não se sentia bem antes na outra escola, por não ter nenhuma criança da mesma cor!
No segundo dia já entrou sozinho, e fui olhar depois, estava com os amigos jogando cartas.
Mais como tudo foi novo para ele e quando isso acontece deu estomatite nele, dentro e fora, na sexta ele não queria ir porque estava irritado pela dor, mais insisti e leve, quando deu umas 9:00 hrs ligaram para ir busca-lo, pois estava pedindo a mãe.



 
Resultado da mudança de escola....
 


domingo, 13 de julho de 2014

Bom vamos por partes quero dividir com vcs algumas leis importantes tanto para autistas como deficientes caderno de pandora 3 http://www.pandorgaautismo.org/includes/downloads/publicacoes/Pandorga-Caderno3.pdf                   cederno da pandora4                                                                                                                       


Projeto de Lei nº 411, 2013 - Autoriza o Poder Executivo a criar e implantar um Centro Avançado de Estudo e Capacitação de Educadores da Rede Pública de Ensino no Estado de São Paulo para inserção escolar de alunos portadores de autismo ou diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista.

Legislação / Projetos de Lei / PROJETOS DE LEI ESTADUAIS (ESTADO DE SÃO PAULO) / Projeto de Lei nº 411, 2013 - Autoriza o Poder Executivo a criar e implantar um Centro Avançado de Estudo e Capacitação de Educadores da Rede Pública de Ensino no Estado de São Paulo para inserção escolar de alunos portadores de autismo ou diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista.


PROJETO DE LEI Nº 411, DE 2013
Autoriza o Poder Executivo a criar e implantar um Centro Avançado de Estudo e Capacitação de Educadores da Rede Pública de Ensino no Estado de São Paulo para inserção escolar de alunos portadores de autismo ou diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista.


A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a criar e implantar um Centro Avançado de Estudo e Capacitação de Educadores da Rede Pública de Ensino no Estado de São Paulo para inserção escolar de alunos portadores de autismo ou diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista.

Parágrafo único – O Centro Avançado de Estudo e Capacitação de Educadores da Rede Pública de Ensino no Estado de São Paulo oferecerá cursos em conformidade com a demanda regional do estado.

Artigo 2º - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, consignadas no orçamento vigente, suplementadas se necessário.

Artigo 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


JUSTIFICATIVA
O presente projeto de lei tem por objetivo fazer com que o Estado, por meio de ações educacionais, proporcione o desenvolvimento, a capacitação e o aprimoramento dos educadores da rede pública de ensino a fim de que, de fato, esses profissionais sejam capazes de inserir, nas escolas públicas, alunos portadores de autismo ou diagnosticados dentro do Transtorno do Espectro Autista.

A Presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Federal nº 12.764, em 27 de dezembro de 2012. Referida norma assegura aos autistas os benefícios legais de todos os portadores de deficiência, ressaltando que os órgãos públicos municipais, estaduais e federais devem estar atentos, fazendo com que a Lei seja aplicada de maneira satisfatória, com profissionais habilitados não somente para preparar os autistas, mas para descobrir seus potenciais e a melhor maneira de aproveitá-los na sociedade.

O renomado médico Dráuzio Varella, em seu site (http://drauziovarella.com.br/crianca-2/autismo/), aborda o autismo da seguinte forma:

"Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:

* Inabilidade para interagir socialmente;

* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;

* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.

· Sintomas

O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:

1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.

Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.

· Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).

· Tratamento

Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.

Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas".

Já o Ministério da Saúde disponibiliza, em sua cartilha "Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA)" (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/dir_tea.pdf), as seguintes informações:

"O termo "autismo" foi introduzido na psiquiatria por Plouller, em 1906, como item descritivo do sinal clínico de isolamento (encenado pela repetição da auto-referência) frequente em alguns casos.

Em 1943, Kanner reformulou o termo como distúrbio autístico do contato afetivo, descrevendo uma síndrome com o mesmo sinal clínico de isolamento, então observado num grupo de crianças com idades variando entre 2 anos e 4 meses a 11 anos . Ele apresentou as seguintes características, como parte do quadro clínico que justificava a determinação de um transtorno do desenvolvimento: 1) extrema dificuldade para estabelecer vínculos com pessoas ou situações; 2) ausência de linguagem ou incapacidade no uso significativo da linguagem; 3) boa memória mecânica; 4) ecolalia; 5) repetição de pronomes sem reversão; 6) recusa de comida; 7) reação de horror a ruídos fortes e movimentos bruscos; 8) repetição de atitudes; 9) manipulação de objetos, do tipo incorporação; 10) físico normal; 11) família normal.

Em 1956, ele elege dois sinais como básicos para a identificação do quadro: o isolamento e a imutabilidade, e confirma a natureza inata do distúrbio. O quadro do autismo passou, desde então, a ser referido por diferentes denominações, tendo sido descrito por diferentes sinais e sintomas dependendo da classificação diagnóstica adotada a partir dos dois sinais básicos estabelecidos por Kanner.

O conceito do Autismo Infantil (AI), portanto, se modificou desde sua descrição inicial, passando a ser agrupado em um contínuo de condições com as quais guarda várias similaridades, que passaram a ser denominadas de Transtornos Globais (ou Invasivos) do Desenvolvimento (TGD). Mais recentemente, denominaram-se os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) para se referir a uma parte dos TGD: o Autismo; a Síndrome de Asperger; e o Transtorno Global do Desenvolvimento sem Outra Especificação, portanto não incluindo Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância.

O autismo é considerado uma síndrome neuropsiquiátrica. Embora uma etiologia específica não tenha sido identificada, estudos sugerem a presença de alguns fatores genéticos e neurobiológicos que podem estar associados ao autismo (anomalia anatômica ou fisiológica do SNC; problemas constitucionais inatos, predeterminados biologicamente). Fatores de risco psicossociais também foram associados. Nas diferentes expressões do quadro clínico, diversos sinais e sintomas podem estar ou não presentes, mas as características de isolamento e imutabilidade de condutas estão sempre presentes. O quadro, inicialmente, foi classificado no grupo das psicoses infantis. Na tentativa de diferenciação da esquizofrenia de início precoce, prevaleceu o conceito de que os sinais e sintomas devem surgir antes dos 03 anos de idade, e os três principais grupos de características são: problemas com a linguagem; problemas na interação social; e problemas no repertório de comportamentos (restrito e repetitivo), o que inclui alterações nos padrões dos movimentos.

Sendo assim, duas questões tornaram-se evidentes: a importância da detecção precoce e a necessidade do diagnóstico diferencial. A primeira se refere a uma melhor definição de sinais, ou ainda, a uma possibilidade de identificação dos mesmos no período em que a comunicação e expressão individual e social começam a se moldar: primeiros meses de vida. Nesse ponto vale uma observação: a importância atribuída à dimensão intelectual se dá em detrimento do estudo da linguagem dessas pessoas, que aparece de forma genérica nos apontamentos sobre comunicação, privilegiada para descrever o sintoma básico do isolamento. Portanto, faz-se necessária a definição de indicadores de risco para o quadro, em várias dimensões. A segunda questão se refere à construção de protocolos econômicos e eficientes de diagnóstico e tratamento, separando os casos de transtornos do espectro do autismo de um quadro geral dos transtornos do desenvolvimento, como medida de ajuste à rede de cuidados à saúde nesses casos".

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), em definição datada do ano de 1998, o autismo é: "Uma síndrome presente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante os trinta primeiros meses. Caracterizando-se por respostas anormais a estímulos auditivos ou visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado dos pronomes, estrutura gramatical, uma incapacidade na utilização social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea.

Para a OMS, ainda, a criança autista desenvolverá problemas muito graves de relacionamento social, como incapacidade de manter contato visual, ligação social e jogos em grupo. O comportamento se manifestará de modo usualmente ritualístico, podendo incluir resistência à mudança, ligações a objetos estranhos e um padrão de brincar estereotipado.




Segundo a enciclopédia interativa cibernética Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo):

"O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês pervasive developmental disorder (PDD). Entretanto, neste contexto, a tradução correta de "pervasive" é "abrangente" ou "global", e não "penetrante" ou "invasivo". Mais recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.

Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo. Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.

Certos adultos com autismo são capazes de ter sucesso na carreira profissional. Porém, os problemas de comunicação e socialização causam, frequentemente, dificuldades em muitas áreas da vida. Adultos com autismo continuarão a precisar de encorajamento e apoio moral na sua luta para uma vida independente. Pais de autistas devem procurar programas para jovens adultos autistas bem antes dos seus filhos terminarem a escola. [Dica]: Caso conheça outros pais de adultos com autismo, pergunte sobre os serviços disponíveis.

O autismo afeta, em média, uma em cada 88 crianças nascidas nos Estados Unidos, segundo o CDC (sigla em inglês para Centro de Controlo e Prevenção de Doenças), do governo daquele país, com números de 2008, divulgados em março de 2012. — no Brasil, porém, ainda não há estatísticas a respeito do TEA . Em 2010, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem. O aumento dos números de prevalência de autismo levanta uma discussão importante sobre haver ou não uma epidemia da síndrome no planeta, ainda em discussão pela comunidade científica . No Brasil, foi realizado o primeio estudo de epidemiologia de autismo da América Latina, publicado em fevereiro de 2011- com dados de 2010 - liderado pelo psiquiatra da infância Marcos Tomanik Mercadante (1960-2011), num projeto-piloto com amostragem na cidade paulista de Atibaia, aferiu a prevalência de um caso de autismo para cada 368 crianças de 7 a 12 anos . Outros estudos estão em andamento no Brasil."

Estudos epidemiológicos americanos mostram um aumento do número de incidência de autismo ou Transtorno do Espectro Autista nos últimos 20 anos (http://www.autismspeaks.org/donate/we_need_answers.php). E, em artigo de Síglia Pimentel Höher Camargo e Cleonice Alves Bosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (anexo II), é reiterada a absoluta necessidade de capacitação dos educadores para proporcionar real inserção escolar dos autistas ou diagnosticados dentro do Transtorno do Espectro Autista.

Tratando-se de um espectro, o transtorno caracteriza-se por uma série de sintomas e sutilezas diferentes em cada indivíduo. Estudos revelaram que, em comum, crianças com esse diagnóstico se beneficiam de um ambiente simples e minimalista para o aprendizado (site http://www.inspiradospeloautismo.com.br), bem como de pessoas aptas a lidar com suas dificuldades de relacionamento e interação.

Por fim, a Lei Federal 12.764/2012 (anexo I) determina como dever legal a participação dos estados e municípios na implementação e favorecimento da norma (artigo 2º, inciso VII), o que obriga moral e legalmente esta Casa de Leis a propor este Projeto de Lei, esperando e contando com sua aprovação por parte dos nobres colegas.
                                                                                                                                 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Férias

Bom nesse começo de férias já fizemos algumas mudanças Alvaro quando voltar vai para outra escola, foi conhece-la e parece que gostou, fomos muito bem acolhidos pela diretora e professora.
Ele será o primeiro a ter uma auxiliar na sala na rede publica, foi mais uma batalha que vencemos, mais sei que outra virão, ele já está lendo tudo até a letra j o que juntarmos para trás no alfabeto ele consegue ler.
Ele está super bem sem medicação nehuma, mais as manias continuam,kkkk
Um dia estava tendo aula com a tia Matê, ele perguntou para ela:
- Tia Matê o que o elefante é?
Tia respondeu:
- É um bicho enorme com tromba.
Ele respondeu:
- Não tia ele é um paquiderme.
Ela perguntou:
-E o que é paquiderme?
Ele disse:
São animais que tem o coro grosso como o rinoceronte.
Depois ele pergunta novamente:E um bicho com um olho só na frente?
Ela respondeu:
o que é não sei, mais que é feio é.
Ai lá veio ele com a resposta isso se chama ciclope.
A tia ficou informada e disse olha Alvaro eu estou te ensinando a ler, mais vc tbm está me ensinando um monte de coisas que eu não sabia.
Hoje ele foi para a casa dela em Santa Cruz das Palmeiras cidade vizinha da minha, fiquei preocupada já que não come fora de casa e para a minha surpresa ele disse que já comeu arroz, carne e azeitona.
Cada dia que passa ele está se superando e tenho certeza que um dia ele será uma grande pessoa, com princípios, com bondade e o principal sem discriminar ninguém
MINHA VIDA

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Indignação

INDIGNAÇÃO

É essa a palavra que tenho a dizer, pois nós mães de autistas temos que ver o tempo passar e se quisermos ver nossos filhos, viver com dignidade temos que brigar com o mundo, para que isso aconteça.
Pois bem vou relatar o que acontece comigo e tenho certeza  que com muitas mães:
Temos plano de saúde que não cobre terapeuta,fono, psicóloga enfim só uso para ir ao pediatra que um dia me questionou o autismo do meu filho, e disse que estava fazendo tudo errado com ele,bem se ele que é médico, e que por varias vezes reclamei de varias coisas para ele não soube pelo menos suspeitar,e depois do diagnóstico ainda me tratou como uma mãe desleixada,chegando a me humilhar, então para que plano de saúde.
Depois a criança tem direito a educação, coisa que também não acontece, pois o minicipio não tem preparação para atender qualquer criança com deficiência,algumas  até estudam na rede e é atendida 3 vezes por semana por uma professora de educação especial, pera ai isso é inclusão, pelo que sei essa criança tem direito a um cuidador ou mediador escolar e se for preciso os dois e isso tbm não existe, então temos que pagar escola particular.
Depois meu marido sem emprego vou recorrer ao LOAS que me é negado, pois a minha renda passou de 1/4 do salário mínimo,gente em que mundo estamos, os municípios também tem que aderirem a programas de governos para poderem ter esse tipo de atendimentos para nossas crianças, não tenho nenhum tipo de atendimento multi disciplinar na minha cidade, pois já fiz 2 avaliações na APAE daqui na primeira me foi negado,e a segunda foi feita no começo do ano e até agora nada.
Se o meu filho está evoluindo é graças aos meus esforços e a minha garra, pois se não fosse isso hoje ele não estaria lendo,e também pela tia Matê que se dedica 3vezes por semana para poder ensina-lo, por isso temos que informar a todos sobre seu direitos, vou postar alguns vídeos https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=f4wUBBF7pl4
                 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Nessa segunda dis 5 maio fomos para São Paulo no HC passar em consulta com a Dr Evelyn, ela disse que ele está bem, mais se preocupou quando disse que estou pensando em mudar ele de escola, pois meu marido está desempregado e está difícil de pagar a escola,estou esperando a resposta da educação, e terá que ser aos poucos essa mudança, vamos ver como será.
Essa semana pensei muito sobre os autista e principalmente os asperger, pois na consulta em SP fiquei observando as crianças que lá estavam, cada um tinha um jeito diferente do outro, e como são inteligentes os que são verbal, se as escolas fossem preparadas para poderem tirar o que eles tem de melhor, formariam gênios no que gostam, pois um menino de 12 anos,a mãe me contou que ele quer aprender línguas,e se isso acontecer ele será um grande tradutor ou algo parecido.
No caso do meu ele com certeza será biólogo ou paleontólogo,então acho que se soubessem explorar o foco deles, nossa iriam longe.
http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/05/06/justica-decide-que-aluna-com-sindrome-de-down-deve-ter-professor-exclusivo.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
Gostaria que vcs pais vejam essa matéria sobre uma inclusão feita judicialmente por um pai de uma menina com síndrome de Dow, será que para podermos ter os direitos dos nossos filhos garantido teremos que fazer o mesmo?

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Eu e meu Autista: O QUE ENSINAR A SEUS FILHOS SOBRE CRIANÇAS ESPECIA...

Eu e meu Autista: O QUE ENSINAR A SEUS FILHOS SOBRE CRIANÇAS ESPECIA...: O QUE ENSINAR A SEUS FILHOS SOBRE CRIANÇAS ESPECIAIS fonte: http://www.apoioautista.com.br  Traduzido por Andréa Werner, do blo...
Bom vou contar como está sendo a parte de alfabetização do Alvaro.
Ele está indo 3 vezes pos semana na casa da bisavó aonde uma tia avó vem da cidade vizinha para ensina-lo, ela começou com as vogais, fazendo ele procurar em revistas circular, pintar as que encontrasse, depois foi para o B e juntando com as vogais que ele já reconhecia, começou a juntar o baba,bebe,bia que era o que ele já conhecia, depois foi para o C juntando novamente com as vogais e também com o b como bico, beco e sempre reforçando o que ele já havia aprendido e está dando certo, ela usa muito revistas para encontrar palavras que ele já reconhece.
Agora começou com o D, a escola está acompanhando o que ela está dando também, para os mais velhos o método é do caminho suave, pois agora com o construtivismo não existe mais, mais acho que é o melhor jeito de se alfabetizar.
Ela tbm apresenta as letras minúsculas e as cursivas e ele tbm consegue ler

domingo, 16 de março de 2014



Não está sendo fácil,mais com muita dedicação da tia Matê e da Tia Juliana que estão trabalhando juntas para que eu possa ler acho que está dando certo, e que venha agora as consoantes!!!!

terça-feira, 4 de março de 2014

Começamos o ano bem, O Álvaro está fazendo a primeira série novamente, mais com uma professora muito dedicada.
Sempre pedia para as professoras dele mostrar o figura de um lanche para ele entender que era a hora de lanchar, nesse ano a professora fez isso e pela primeira vez ele começou a comer na escola, fiquei feliz por esse avanço, fiz alfabeto em prendedores para ajuda-lo, mandei para a escola, comprei varias coisas para ajudar na alfabetização,e 3 vezes por semana ele está tendo apoio de uma tia que alfabetizava autista, ele vem da cidade vizinha para ajuda-lo.
Outro dia ele fez um desenho de uma hiena, e escreveu sozinho o nome, só que foi com i e disse a ele que era com h e ele entendeu.